Linguagem, regra e comportamento no segundo Wittgenstein
DOI:
https://doi.org/10.59780/ngap5399Palavras-chave:
Wittgenstein, Comportamento, GramáticaResumo
No II Wittgenstein, a Lógica deixa de se resolver na relação entre pensamento e linguagem e
passa a se apoiar na própria prática linguística. Mantém-se como irrelevante o apelo a
acontecimentos psíquicos para considerações lógicas, uma vez que estas são agora
considerações gramaticais: concernem às regras que presidem a linguagem. Essas regras
independem do pensamento enquanto algo que subjaz a linguagem. Nesse sentido, cada
contexto gramatical, isto é, cada jogo de linguagem, é um protótipo para um modo de pensar.
Ao considerar que a própria prática linguística realiza a lógica, o comportamento passa a
assumir protagonismo: tanto o comportamento primitivo (pré-linguístico), que constitui a rocha
matriz da gramática e o meio de apresentação do anímico, quanto o comportamento, que ganha
estatuto simbólico e passa a funcionar como exteriorização do anímico em jogos de linguagem.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 João Henrique Lima Almeida
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.