Edições anteriores

  • v. 15 n. 2 (2024)

    Prezados/as/es leitores/as, 

     

    A Inquietude tem o prazer de comunicar à comunidade filosófica a sua mais nova edição. Os artigos publicados transitam nas mais variadas áreas da filosofia, desde temas clássicos a temas filosóficos mais contemporâneos. Nesse espírito, Bruno Queiroz discute a viabilidade de se defender a permissibilidade de certas práticas homossexuais dentro do quadro teórico da Teoria da Lei Natural. Bruno Sales objetiva pensar uma “transcendência secular” em vista de uma abertura da perspectiva humana localizada, porém, racional, usando conceitos filosóficos como a autotranscendência de Lonergan, as situações-limite de Jaspers e o incondicionado de Kant. Fernanda Cardoso explora um tema clássico da literatura filosófica ao esclarecer o significado da revolução copernicana na epistemologia e na metafísica kantianas, com uma análise focada no parágrafo 11 do prefácio da segunda edição da Crítica da razão pura. Henri São Paulo busca introduzir a tese do inferencialismo semântico, conforme desenvolvida pelo filósofo estadunidense Robert Brandom. Fechando a seção de artigos, Rayssa Medeiros salienta a contribuição de Henri Bergson e Pierre Hadot para a concepção da filosofia como prática formativa, destacando sua relação com a literatura e enfatizando a obra de Clarice Lispector. Por fim, temos a entrevista com o historiador italiano Paolo Raspadori, feita por José Antonio Colombri, em torno de questões ético-políticas emergentes da tensão entre uma divulgação histórica rigorosa e a enfeitada nas mídias digitais.

     

    Cordialmente,

     

    A edição.

     

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    CORPO EDITORIAL FILOSÓFICO-CIENTÍFICO (NOMINATA)

    Bergkamp Pereira Magalhães (UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil)

    Bruna Morais Esteves (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

    Darley Alves Fernandes (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

    Eduarda Calado Barbosa (UNICAMP, Campinas, SP, Brasil)

    Ernesto Perini Frizzera da Mota Santos (UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil)

    Flavio Fontenelle Loque (UFLA, Lavras, MG, Brasil)

    Gabriel de Matos Garcia (USP, São Paulo, SP, Brasil)

    Giovane Martins Vaz dos Santos (PUCRS, Porto Alegre, RS, Brasil)

    Harley Juliano Mantovani (CEFET, Leopoldina, MG, Brasil)

    Humberto Alves Silva Junior (UNIR, Porto Velho, RO, Brasil)

    José da Cruz Lopes Marques (IFCE, Cedros, CE, Brasil)

    Luiz Paulo da Cas Cichoski (UFMT, Cuiabá, MT, Brasil)

    Newton de Oliveira Lima (UFPB, João Pessoa, PB, Brasil)

    Renan Eduardo Stoll (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

    Renato Moscateli (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

    Rodrigo Cássio Oliveira (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

    Rodrigo Poreli Moura Bueno (UFT, Porto Nacional, TO, Brasil)

  • v. 15 n. 1 (2024)

    Inquietude,

     

    Se começarmos a apresentar o número pela imagem, há muito da diversidade dos trabalhos que se fortifica no Prismático do artista. Não a reflexão, mas a transformação refratária em cores de um monótono feixe de luz, pode impressionar a dúvida imbricada numa ideia – na educação, na memória, na (des)informação, no “áspero” do ensino, na tradição...

    Assim sendo, a polir a dúvida no sacrilégio do vilipêndio de um cânone contemporâneo, Felipe Luiz convida à leitura foucaultiana de um Foucault que, atravessando o prisma de Certa recepção brasileira d[e sua] obra, mostra-se mais diverso e colorido que talvez apenas um feixe de seu séquito assuma válido. Na realidade, problemas centrais – de ordem política e epistêmica – parecem insurgir quando se ignora ou busca negar, ocultar, aí sim, vilipendiar a temeridade de um autor ante contradições, suas próprias...

    Quanto à episteme ou, antes, o processo formativo que ela implica ou com o qual implica, Fernando Bonadia de Oliveira demonstra, com a maestria de um professor de filosofia, o “aspr’o” da sala de aula, como se fosse um sertão, cuja espinheira da Contribuição espinosana para o ensino de filosofia deixa entrever em suas veredas os “rasto” de afeto, de vida por que se formam um entendimento, uma filosofia... Prudente, porém, inquieto, não nos deixemos enganar pela ilusão do Diabo roseano na terra do sol! Rosa, mas também Espinosa têm a ensinar como a figura de um erro pode não passar de um “vespero” que nos afeta, modula nosso engenho que mói o caminho à frente, de uma (in)disciplina que necessita tempo em seu espaço, espaço no seu tempo...

    De modo a abrir novos caminhos no ensino-aprendizado da filosofia prismática que propomos, João Batista Ferreira Filho nos batiza com sua inquietante análise dos “trieiros” fechados – nem mesmo descaminhos! – das bolhas digitais que inflamos, ao ponto que Fake news e agência epistêmica na política da desinformação tornam-se estratégia para minar, também enganar as mentes que não se conformam, mas que se desinformam e se deixam enformar pelo status quo, como se servissem de banquete, como o banquete mesmo de quem se deleita, e chafurda, na insalubre ecoante “opinião pública”. Uma das implicações que Ferreira Filho nos imprime é a de uma pretensa autonomia judicante do sujeito que, trágica ou comicamente, senão enquanto sátira de si mesmo, é levado a crer que sabe pela forma de sua fôrma...

    Mas, bem, se tudo se resume à forma de um conjunto de memórias, experiências, abstrações... não caberia, minimamente, a dúvida como o contrapelo dessas bolhas cristalizadas em câmaras?

    Ao menos essa pergunta nos faz crer necessária o trabalho aracniano de Luama Socio: o entrelaçamento de espaço-tempo na mente, em via da famigerada transumanidade, coloca-nos o desafio de lidar com novas compleições fisiopsicológicas que surgem na era das nuvens, da memória algorítmica, dos cristais de eco desinformado, aos quais escapa a filosofia que ainda duvida. Porém, com A memória n[esse] ponto de relação entre sujeito e forma, as relações parecem se dificultar no paradoxo apontado da autora, da necessidade de enrijecer a memória ante um fluxo informativo de todo refratário às tentativas de memorizar, quiçá as de relembrar uma história, a se reconfigurar a cada passo da aranha enclausurada in vitro, que busca se firmar em sua teia, à espreita de um ataque que a ajude a se alimentar, supondo consiga uma presa...

    Não obstante, torna-se difícil perceber quem – ou o quê! – é afinal essa “aranha”. Contudo, não é como se não pudéssemos ver a refração multicolor dos Artigos na Resenha que nos apresenta Luan de Oliveira Vieira, da tecitura das várias formas de resistir à mera enformação do status quo, propostas na Educação e emancipação de Adorno. Aqui ganhamos novamente um vigor que nos impulsiona a romper a clausura totalitária, cujas paredes não podem ser o limite de uma vida que quer viver, não morrer sufocada, ou como vítima de um experimento baixo do controle total que, na verdade, está, ele mesmo, sujeito às crises e rupturas, quer as tenha planejado ou não...

     

    Com o (des)prazer da dúvida,

     

    A edição.

     

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    CORPO EDITORIAL FILOSÓFICO-CIENTÍFICO (NOMINATA)

    André Vinícius Dias Carneiro (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

    Carlos Wagner Benevides Gomes (UEC, Fortaleza, CE, Brasil)

    Cristiane Maria Marinho (UECE, Fortaleza, CE, Brasil)

    Daniela Giorgenon (UNIP, São José do Rio Preto, SP, Brasil)

    Emanuelle Beserra de Oliveira (UFC, Fortaleza, CE, Brasil)

    Felipe Gustavo Soares da Silva (FAST, Nazaré da Mata, PE, Brasil)

    Juliana Moroni (Unesp, Marília, SP, Brasil)

    Marcio Francisco Teixeira de Oliveira (UERJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil)

    Marcelo Masson Maroldi (USP, São Paulo, SP, Brasil)

    Pedro Rogério Sousa da Silva (UFC, Fortaleza, CE, Brasil)

  • v. 14 n. 2 (2023)

    Saudações leitoras/es,

     

    A Inquietude retorna nesta nova edição com reflexões estendidas desde as reflexões do passado filosófico, bem como revisões críticas em pesquisas de fonte sobre aspectos inquietantes do nosso presente.

    De início, Adelino Pereira da Silva nos joga diretamente no turbilhão reflexivo sobre do que se trata aquilo que chamamos de “pensamento pós-moderno” na história da filosofia, com seu texto Além da modernidade: Uma análise do pós-moderno na filosofia. Para isso, utiliza uma rememoração acerca do que se entende por “razão”, e como o porto mais seguro do “cais filosófico” torna-se o objeto central das críticas mais severas.

    Ainda nos anseios de temas mais recentes, nos será apresentado por Aline Brasiliense dos Santos Brito como o conceito de “vontade” e “pulsão” interpelam as obras de Freud e Schopenhauer, em seu artigo intitulado Apontamentos acerca das referências de Freud a Schopenhauer: Trieb e Wille. Como ela aponta, Schopenhauer atenta-se, em parte de seus escritos, ao conceito de pulsão (Trieb), enquanto Freud, ainda que mantenha relação reticente com a filosofia, volta-se para as leituras filosóficas e com certa inspiração kantiana passa a refletir sobre a ideia de vontade (Wille).

    Deixando para trás aquilo que nos está mais recente, André Pereira da Silva nos leva para junto dos antigos sábios, reavendo o impulso prático de uma filosofia ligada à vida, em suas Lições de Epicuro: A filosofia como modo de vida. É aqui que nos são apontadas percepções acerca da filosofia tomada como uma atividade voltada para a obtenção dos prazeres e à conquista da felicidade.

    Avançando neste espaço-temporal filosófico, Carlos Cassiano Gomes Leite busca pensar implicações éticas e políticas através de reivindicações conceituais da obra de Spinoza, por Laurent Bove e Mark Fisher, em seu brilhante escrito nomeado de Considerações acerca de certa presença spinozista na obra de Laurent Bove e Mark Fisher. Ao apresentar a abordagem dos autores mencionados a conceitos como “projeto autônomo da multidão” e o conceito spinozano de “entidade”, Carlos Leite busca interpelar a obra de ambos para pensar a política como uma potência de força institucional inalienável.

    Ao fim de nossa jornada, Lucas Ribeiro Vollet nos propicia um artigo escrito em língua inglesa, nomeado de Examining ideological premises in Frege’s semantics: An investigation of some standards of uniforming thinking about meaning in the beginnings of analytic philosophy. Ao nos trazer de volta para os pressupostos históricos que influenciaram os embates reflexivos do primeiro artigo, Lucas Vollet retoma observações acerca das influências filosóficas atribuídas a Frege, diante da primeira fase da filosofia analítica, compreendendo como as concepções da atribuição de valores de verdade baseada em parâmetros semânticos congregam em harmonia com as perspectivas sociológicas populares relativas à comunicação e compreensão daquilo que é comunicado.

    É com o prazer das tremulações de um barco em meio às ondas de um vasto oceano que encaramos tais artigos, pulando de eras em eras no intuito de investigar acerca de temas voltados tanto para a análise conceitual quanto para as implicações práticas da vida humana, que incontestavelmente, são permeadas pela filosofia.

     

    Atenciosamente,

     

    A edição.

     

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    CORPO EDITORAL CIENTÍFICO (NOMINATA)

    Alessandro Bandeira Duarte (UFRRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil)

    Bruno Abilio Galvão (UERJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil)

    Cristiane Maria Marinho (UECE, Fortaleza, CE, Brasil)

    Cristiano Bonneau (UFPB, João Pessoa, PB, Brasil)

    Diogo Barros Bogéa (UERJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil)

    Dirceu Arno Krüger Junior (UFPEL, Pelotas, RS, Brasil)

    Douglas Moisés Pinheiro Carré (UFSM, Santa Maria, RS, Brasil)

    Eduardo Carli de Moraes (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

    Evandro Carlos Godoy (IFSul, Sapucaia do Sul, RS, Brasil)

    Felipe Assunção Martins (UFG, Goiás, GO, Brasil)

    Helrison Silva Costa (UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil)

    José Francisco de Andrade Alvarenga (PUC-Rio, Rio de Janeiro, RJ, Brasil)

    Karen Elena Costa Dal Castel (UFSC, Florianópolis, SC, Brasil)

    Marcos Adriano Zmijewski (Unespar, União da Vitória, PR, Brasil)

    Marcos Roberto Damásio da Silva (UECE, Fortaleza, CE, Brasil)

    Matheus Romero de Morais (USP, São Paulo, SP, Brasil)

    Sérgio Mendonça Benedito (USP, São Paulo, SP, Brasil)

  • v. 14 n. 1 (2023)

    A Inquietude vem brindar à transição de um novo momento com este número que, filosoficamente, leva-nos pelos (des)caminhos do fenômeno cultural.

    Iniciamos a trajetória com uma abordagem hegeliana da consciência que permite desbravar horizontes talvez antes não vistos junto à arte japonesa: o trabalho de Francisco Elton Martins de Souza e Matheus Tomaz Maia mostra como isso se efetiva no jogo alquímico da verdade de Fullmetal Alchemist.

    Após um contato com o simbolismo da verdade transmutada, nada mais encorajador que a trilha de leitura do Ensaio sobre o homem de Cassirer proposta por Franscisco Gustavo de Souza Flor, a confrontar signos humanos de cultura e suas particularidades vitais.

    Nesse agonismo simbólico, a vida passa a carecer de sentido, com o risco de uma linguagem que não mais sirva à vitalidade comunicativa: a isto a ética do Discurso de Habermas propõe uma solução que Gabriel Andrade Coelho Moreira nos apresenta de forma bastante vivaz, na tentativa de recobrar o mundo da vida de uma racionalidade patológica.

    Como num passe não tanto de mágica, mas de reflexão filosófica, Lana Helena da Silva dos Santos retoma o ativo empreendimento de Hannah Arendt de recuperar sentidos para uma atividade política que não pretenda reduzir-se à mera contemplação de “passes de mágica”, mas de uma transformação de forças que reestruturem os modos de cultivar e cultuar o mundo.

    Por fim, nessa aventura meio ao terreno pantanoso da atividade (in)consciente, Luiza Aparecida Bello Borges leva a pessoa que se dispôs a desbravar esses (des)caminhos – com a Inquietude – a uma tentativa de (re)assentar valores à maneira ético-fenomenológica de Husserl e Max Scheler.

    Para apreciação de um resultado formativo da cultura (humana), até o momento, então, a Inquietude sugere o artifício de uma I.A. generativa capaz de (re)combinar símbolos de uma Alquimia arquetípica do poder cultural da consciência...

     

    A edição.

     

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    CORPO EDITORIAL CIENTÍFICO (NOMINATA)

    Adriana Carvalho Novaes (USP, São Paulo, SP, Brasil)

    Adriano Ricardo Mergulhão (UEL, Londrina, PR, Brasil)

    Aline Matos da Rocha (UnB, Brasília, DF, Brasil)

    Ana Carolina Borges de Lacerda (UEG, Inhumas, GO, Brasil)

    Bergkamp Pereira Magalhães (UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil)

    Caius Cesar de Castro Brandão (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

    Carla Vanessa Brito de Oliveira (IFBA, Santo Amaro, BA, Brasil)

    Claudio Alexandre Figueira Gomes (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

    Darley Alves Fernandes (UFAL, Maceió, AL, Brasil)

    José Luiz de Oliveira (UFSJ, São João del-Rei, MG, Brasil)

    Lucas Nogueira do Rêgo Monteiro Villa Lages (UFPI, Teresina, PI, Brasil)

    Mariana de Mattos Rubiano (Unifesp, São Paulo, SP, Brasil)

    Rafael Rodrigues Garcia (Unicamp, Campinas, SP, Brasil)

    Renato Moscateli (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

    Tessa Moura Lacerda (USP, São Paulo, SP, Brasil)

    William de Siqueira Piauí (UFS, São Cristóvão, SE, Brasil)

  • v. 13 n. 2 (2022)

    Com alegria e leveza a Inquietude traz a público o número que marca o encerramento de uma crise. Mas quando se trata de subjetividade, do pensamento, da história, orientação e linguagem humanas, quão plausível é falar em ausência de crises?

    Parece uma pergunta premente, que subjaz e se deixa entrever no presente número.

    Sobre Linguagem, regra e comportamento, João Henrique Lima Almeida debruça-se com as considerações de Wittgenstein do alcance linguístico através de uma prática que exprime o ânimo de uma simbologia própria.

    Em seguida, Rafael dos Santos Ongaratto apresenta a temática, que não sofre de obsolescência, das condições de conhecimento e recupera uma forma kantiana de lidar com a necessária incongruência relacional do corpo humano.

    Sem mais, Shênia Souza Giarola traça os pontos em que Francesco Guicciardini e Nicolau Maquiavel entram em (des)acordo quanto à humana divina fortuna das formas históricas de governo.

    Além do que Victor Fiori Augusto mostra ainda modos da corruptibilidade de noções como a maquiavélica (des)igualdade, sem a qual não parece haver política, ousando refletir o Brasil agora.

    Por fim, está por existir uma maneira menos inquietante de terminar (de começar) a perturbadora abordagem da presente publicação, que não através da assimetria ética levinasiana e o aterrador conto de Clarice Lispector, proposta pela leitura de Wellington Monteiro.

    A princípio, poder-se-ia pensar que há uma tremenda incoerência temática que paira neste número da Inquietude, embora nossa proposta seja de apontar como essa diversidade de pontos de vista encontra alguma harmonia entre as fissuras, nem que seja a harmonia de uma crise.

    Nesse sentido, convidamos a pessoa leitora, ainda, a contemplar a imagem crítica de capa criada artificialmente por uma inteligência tanto quanto ou tão mais capaz de encontrar subsistência icônica numa brainstorm, qual a fórmula Symbolic alterations of the human history throughout the political language of conscience.

     

    A edição.

     

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    CORPO EDITORIAL CIENTÍFICO (NOMINATA)

    Acríssio Luiz Gonçalves (UNA; UniBH, Belo Horizonte, MG, Brasil)

    Flavia Roberta Benevenuto de Souza (UFAL, Maceió, AL, Brasil)

    Grasiela Cristine Celich (UFSM, Santa Maria, RS, Brasil)

    Hans Christian Klotz (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

    Helena Esser dos Reis (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

    Lucas Gabriel Feliciano Costa (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

    Paulo Henrique Silva Costa (CEFET, Varginha, MG, Brasil)

    Pedro Augusto Pereira Guimarães (UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil)

    Renato Moscateli (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

    Thiago Suman Santoro (UFG, Goiânia, GO, Brasil)

  • Dossiê Nietzsche e o Feminino
    v. 13 n. 1 (2022)

    A indiana Gayatri Spivak, em 1985, no livro intitulado Pode o subalterno falar? denuncia o silêncio compulsório na vida das pessoas colonizadas. Naquele momento ela tratava, sobretudo, dos sacrifícios impostos às viúvas. Contudo, o silêncio é uma sobrecarga colocada praticamente em todos os corpos subvalorizados, como se o que eles tivessem a dizer não precisasse ser dito, porque, afinal, falariam sobre aspectos de suas insignificâncias. Conforme tal avaliação preconceituosa, eles deveriam apenas escutar e obedecer. Atualmente, ao menos na realidade brasileira, conhecemos a má avaliação atribuída às vozes de pessoas subalternizadas a partir do termo “mimimi” ou “vitimismo”. Assim se tenta ridicularizar o que é dito por mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiências, crianças, pessoas mais idosas etc. As reiteradas tentativas de silenciamento das pessoas que foram subalternizadas é um funcionamento psíquico e político proveniente do autoritarismo covarde de quem se autointitula superior. No que tange o ensino universitário nem sempre é diferente. Professoras e professores falam, escrevem e publicam. Estudantes escutam e, no máximo, reproduzem o que ouvem e leem nas atividades que precisam realizar para aquisição de notas e títulos. Nãoobstante, a Revista Inquietude nasce como a voz de estudantes da Faculdade de Filosofia da UFG que também quiseram publicar o que estudavam, ao invés de estudarem apenas para prestação de contas. E isso se deu antes mesmo da exigência de publicação para que até mesmo estudantes passassem a buscar pontuar seus currículos.
    Neste número, a Revista Inquietude apresenta mais uma vez o que estudantes de graduação e de pós-graduação estudaram em disciplinas do curso de Filosofia, na graduação e na pós-graduação, mais especificamente, em disciplinas ministradas pela professora Adriana Delbó a respeito da inserção do que Nietzsche escreve sobre as mulheres no trâmite filosófico para criação de ideais, verdades e subalternidades. As mulheres enquanto gênero inferiorizado pela tradição patriarcal é aqui o tema principal dos artigos publicados.
    A doutoranda Luciene Marques de Lima, a partir de Nietzsche, escreve sobre a problemática em torno das possibilidades de vivências necessárias às mulheres para “tornar-se o que se é”, em contraposição à normatividade do gênero denunciada por Judith Butler. Lucas Romanowski, também pós-graduando, apresenta como Nietzsche avalia como diminuição da mulher a exigência masculina de construção da mulher em si, para atender à sua demanda de cientificidade. Patrícia Bagot de Almeida questiona a relação (ou a ausência de relação?) entre direito, poder e feminismo, se pautando em sua pesquisa de mestrado, mas também em seus estudos sobre Carol Smart, para dizer de um limite da ‘justiça’ no que diz respeito a problemas específicos das mulheres.
    Kamille Barros de Abreu Silva se movimenta entre passos de “mulher” para tratar de necessárias desconstruções e novas perspectivas para o feminismo, tendo como apoio Nietzsche, Butler e Derrida. A doutora Cristiane Marinho retoma sua leitura do livro de Scarlet Marton, Nietzsche e as mulheres: figuras, imagens e tipos femininos, junto ao que acompanha da pesquisa de Adriana Delbó, para apresentar a diversidade que enxerga possível para indagar o conservadorismo e as contribuições para a emancipação feminina na obra de Nietzsche. Além disso, o mestre em Filosofia Igor Freitas Martins propõe uma vigorante interpretação do aforismo 86 de Além do Bem e do Mal em seu artigo As mulheres, o ideal e o espelho em Nietzsche.
    Júlio César Freitas, bolsista PIBIC orientado pela professora Adriana Delbó, antes mesmo de ingressar na pós-graduação, já apresenta um artigo no qual sistematiza sua compreensão de que, no caso de Nietzsche, não se trata de ataque às mulheres, mas da análise da origem do gênero inserida na crítica nietzschiana à metafísica. Também como resultado da pesquisa no PIBIC, Juliana Mamede Melo, junto a sua orientadora, desenvolve um artigo no qual analisa aforismo sobre as ideia de mulher na obra A Gaia Ciência.
    Por fim, este número da Revista Inquietude é um convite para que possam acompanhar as elaborações acadêmicas de estudantes, pesquisadoras e pesquisadores que se deram o poder de pensar, falar, escrever e publicar. Que a leitura destes artigos possa contribuir para que o ensino e a pesquisa em Filosofia deixem de criar subalternidades.

     

    Adriana Delbó

  • v. 12 n. 2 (2021)

    A Revista Inquietude apresenta à comunidade acadêmica, e a todo o público interessado, o seu mais recente número. Trata-se de uma edição com um amplo leque de temas. Os artigos aqui reunidos transitam entre autores consagrados da filosofia, releituras clássicas e abordagens não tradicionais que revelam o quão profícuo se torna a união entre o rigor e a criatividade. Este novo volume também demarca uma nova fase nas publicações da Inquietude. A partir de agora, os artigos a serem publicados não mais estarão em fila de espera, desde que aprovados, para a publicação de todo o volume. Em outras palavras, prezando pelo acesso de nossos leitores aos textos a serem publicados, não será mais necessário esperar até o final do semestre para que o volume completo seja publicado - ao longo do período da edição de um novo volume, os artigos aprovados serão disponibilizados de imediato.

    Agradecemos a leitura e a confiança em nosso periódico.
    Arthur Brito Neves
    João Pedro A. Campos
    Goiânia, dezembro de 2022

  • v. 12 n. 1 (2021)

    Brenner Brunetto Oliveira Silveira e Sabrina Paradizzo Senna

    Apesar de ainda estarmos enfrentando um momento de dificuldade, tanto do prisma político quanto do prisma ético, econômico e social, é com grande prazer e satisfação que a Revista Inquietude lança seu mais novo volume. Nesta nova edição, temos como foco investigações relacionadas a área da lógica, porém, nela o leitor também encontrará textos relacionados a outras áreas, como a própria política.
    Este volume abre com o artigo intitulado O Estatuto Ontológico-Epistêmico das Verdades Eternas Cartesianas onde Rafael dos Santos Ongaratto pretende investigar a tese de Descartes da criação divina das verdades eternas e como tal criação pode determinar a natureza metafísica e epistêmica de tais verdades. Além disso o autor procura fazer uma sondagem dos possíveis problemas relacionados a tal ideia e, também, propor uma interpretação epistêmica através da noção de “verdade contingente a priori”, noção esta que foi desenvolvida posteriormente por Saul Kripke para a lógica modal.
    Em Entre “Diferença” e “Desigualdade”: A Transversalidade do Conceito de
    Igualdade em Rousseau, João Pedro Andrade de Campos deseja distinguir, conforme o
    próprio título diz, as noções de diferença e desigualdade no pensamento de Rousseau. Tal
    distinção é importante para demonstrar os contrastes nos conceitos de estado de natureza
    e de sociedade civil. Além disso, ao realizar tal distinção, o autor se guia pela ideia de
    igualdade. Por fim, nota-se que através da aproximação dos homens surge a comparação
    e que, através das diferenças encontradas em tais comparações, surgem também as
    desigualdades, e que o contrato – realizado através da voz da vontade geral – tenta
    amenizar tais desigualdades.
    Em O Momento da Subsunção Como Fatalidade, os Grundisse de Karl Marx em
    Perspectiva, Victor César Fernandes Rodrigues tenta elucidar a categoria da subsunção
    usando os Grundisse, abordando o tema do trabalho e sua crítica. Através de tal análise,
    Rodrigues constata que o valorar a subsunção como uma categoria teórico-ontológica é
    de importância primordial, pois ela garante que o indivíduo, isto é, o sujeito humano, não
    seja reduzido a mero trabalhador. Com isso, o autor analisa que, no capitalismo, o
    indivíduo não trabalhador é um não-ser no sistema do ser, ou seja, do capital. Deste modo, a crítica de Marx não é sobre o trabalho em si, mas sobre o trabalho tal como assumido
    no capitalismo, onde os sujeitos são reduzidos a meros produtores de mercadorias.
    Já em O Conceito de “Número Real” em Frege, Caio Bismarck Silva Xavier busca
    definir e abordar os números reais no pensamento de Frege, mais precisamente na Parte
    III do Volume II de sua obra intitulada Leis Básicas da Aritmética, onde o filósofo alemão
    apresenta tanto sua crítica à definição de número real vigente em sua época quanto a sua
    própria definição. Tal abordagem demonstra a importância que a noção de “proporção de
    magnitude” desempenha em tal definição. No entanto, em seu texto, Xavier não pretende
    analisar a apresentação formal (com exceção de sua crítica ao formalismo) da teoria dos
    números reais, onde Frege apresenta em detalhes sua crítica das teorias anteriores, mas
    antes, ele investiga a apresentação informal, onde o filósofo apresenta a sua própria
    definição.
    Por fim, nossa edição finaliza com o artigo intitulado Qual o Conceito de
    Analiticidade Criticado por Quine em Dois Dogmas do Empirismo?. Ozeias F. Rodrigues
    pretende investigar – conforme o título sugere – a noção de analiticidade presentes em
    algumas passagens-chave presentes na obra Dois Dogmas do Empirismo do filósofo
    Quine. Tais passagens oferecem, nas palavras do próprio Rodrigues, modos proveitosos
    de ler textos filosóficos, pois através desta noção entenderemos que muitos problemas
    filosóficos podem ser respondidos quando se compreende o significado de determinados
    termos ou frases de um autor, seus contextos interno e externo (como possíveis
    interlocutores, etc.), e também, a leitura dos comentadores.
    Apesar de estarmos nos limites do ano de 2021 e de ainda estarmos vivendo tanto
    em um contexto pandêmico incerto quanto em um momento onde a ciência – em especial
    as ciências humanas, como a Filosofia – enfrenta a falta de apoio dos nossos governantes
    e, principalmente, o negacionismo, estamos felizes de podermos concluir este mais novo
    volume, pois ele demonstra que tais obstáculos não podem calar a voz do pensamento
    crítico, da reflexão, da análise, em suma, do pensamento científico. Como a maioria dos
    artigos da presente edição possui foco na área da lógica, escolhemos uma obra intitulada
    Victory Boogie-Woogie do pintor holandês Piet Mondrian para a capa. Esperamos que a
    leitura de tais textos se mostre proveitosa.
    A Equipe Editorial da Revista Inquietude.

  • v. 11 n. 2 (2020)

    Os desafios enfrentados para a manutenção de um periódico de humanidades são inúmeros e continuamente reforçados por políticas que irresponsavelmente desconsideram a importância social das ciências humanas; com a Revista Inquietude não é diferente. É considerando o contexto político que a entrevista com Heitor Pagliaro, atual editor executivo da Revista Inquietude, nos comove e nos inquieta. Desde a sua criação – ele diz –, a revista busca ser um lugar de fala, um espaço que é importante inclusive para o desenvolvimento das demais ciências: “Se quisermos que a ciência brasileira tenha maior competitividade internacional e que as revistas brasileiras tenham maior ‘fator de impacto’, precisamos valorizar o trabalho de editoração científica feito no país, com financiamento e infraestrutura”. Heitor Pagliaro, que acompanha a revista desde sua criação, encerra as comemorações pelos 10 anos da Inquietude.

    Os artigos desta edição têm como escopo os temas da metafísica e da teoria do conhecimento. Quem abre a nossa série de artigos cuidadosamente selecionados é uma mulher, Tatiana Betanin, trazendo A compreensão heiddegeriana do conceito de metafísica. Ainda que ela trabalhe com termos específicos, a compreensibilidade do texto é louvável. Tatiane Betanin, ao mesmo tempo em que destrincha e alinha conceitos, questiona formulações. Esse movimento lhe permite, junto a Heidegger, responder à equação meta + física, cujo resultado é a própria filosofia. Além da exímia explicativa, ao conceituar a metafísica segundo Heidegger, o ponto alto da autora está na reavaliação do que seja o filosofar. A ideia de estranhamento, espanto ou, como ela coloca, a inquietação, é a ferramenta necessária “para filosofar nesses novos tempos”.

    A discussão sobre Heidegger retorna no artigo de Raphael Pegden, agora focada numa crítica à metafísica da substância e à metafísica do sujeito, que acompanha uma crítica às teorias do conhecimento de Descartes, Kant e Husserl. A destruição da história da ontologia, proposta por Heidegger, diz de uma ontologia que obscurece a pergunta originária sobre o ser. A ontologia fundamental se apresenta, então, como plano de fundo de toda ontologia e ressurge mediante essa destruição do que foi petrificado pela história. Retraçar o caminho percorrido pela história da filosofia é fundamental para fundamentar essa crítica, e ao fazê-lo, Raphael Pegden delineia o abismo entre a ontologia fundamental e o que Descartes propõe como ontologia no cogito, onde o ser da substância não pode ser conhecido. A res extensa não resolve o problema para Heidegger, pois permanece a questão da presença e dos entes intramundanos. Assim, “a crítica de Heidegger consiste então em mostrar que o espaço não é um lugar e que o mundo não é um objeto (...): todos nós existimos de tal forma que somos num mundo, afirma Heidegger”. A crítica a Kant se formula a partir desse mesmo ponto: o sujeito transcendental pressupõe o sujeito como fundamento epistemológico para a problemática, esquivando-se ao ser-no-mundo, ou ser com o mundo.

    A próxima questão que trazemos diz respeito ao filósofo Schopenhauer. Em A incorporação da ideia platônica no sistema metafísico de Schopenhauer, Jefferson Teodoro amplia conceitos importantes da metafísica e, ao mesmo tempo, dedica-se a detalhes importantes para a elaboração de seu argumento. Pontuando os pormenores da teoria platônica e das evidentes diferenças no modo de fazer filosofia, o autor vai do princípio da razão, contido na Ideia platônica, ao materialismo racionalizante de Kant. A conexão entre Platão e Kant dá-se, segundo Schopenhauer, pela relação entre Ideia e a coisa em si, mas a superação da leitura kantiana de Platão é a grande virada do texto. No conceito de impulso cego da Vontade, o autor mostra como a Teoria das Ideias de Platão também está alheia ao princípio da razão. O novo sistema proposto por Schopenhauer fica assim fundamentado, e a representação imediata, ou seja, aquela livre do princípio da razão, leva o texto para uma discussão sobre o belo.

    Já Douglas de Jesus, em Kant e o testemunho, trabalha os conceitos de reducionismo e não-reducionismo para cumprir com o dualismo entre validação e negação do testemunho, ou seja, entre a verificação sobre aquele que testemunha e a apresentação de evidências para rejeitá-lo. Em poucas palavras, os reducionistas são aqueles que “defendem que é necessário que a base racional para o testemunho seja reduzida a outras fontes de crença (memória, percepção ou raciocínio inferencial)”, e os não-reducionistas, aqueles que “rejeitam a tese da necessidade da redução, embora possa haver não-reducionistas que aceitem a possibilidade de redução”. O autor transita entre esses conceitos com ajuda de espitemólogos/as – como ele mesmo escreve – até chegar a Kant, quando a questão sobre a validação do testemunho afunila-se. Ao compor o “pensar por si mesmo”, poderíamos afirmar que Kant é um reducionista? É preciso analisar a proposição em questão sob uma perspectiva mais abrangente, tarefa que Douglas de Jesus cumpre com destreza.

    O próximo texto é de Luiz Oliveira que, n’Os limites do hilemorfismo e o conceito de transubstanciação em Tomás de Aquino, parte da Física de Aristóteles para falar sobre o que é a substância e o que é a transubstanciação. A escrita prende-nos ao texto, que se guia por uma colocação cristã: a presença do corpo e do sangue de Cristo durante a missa. São diversas possibilidades de questões a respeito dessa presença e, para cada resposta, novas questões são postas. Por exemplo, saber se há ou não a presença do corpo de Cristo no pão e no vinho, e se há essa presença, como fica a matéria pão e vinho? Enfim, as diversas questões que podem ser formuladas a partir desse ato simples mostram como a religião é fonte de filosofia, ao mesmo tempo que mostram como a filosofia se distanciava, em suas discussões, do próprio ato de fé.

    Esta edição da Inquietude também conta com um texto com uma escrita experimental, produzido por Hercules da Silva Neto. Em Nietzsche e ciência: viver experimental, o autor assume o estilo de Nietzsche e nos propõe adentrar à liberdade que irrompe os grilhões dos padrões, inclusive na forma de se pensar a ciência. É preciso flexibilidade para compreender o propósito do texto, que se direciona exatamente para esse ponto: tornar-se flexível. É nesse sentido que ideia e linguagem encontram-se, trazendo à tona um texto eminentemente transformador.

    Para finalizar, o editorial decidiu por trazer a segunda autora desta edição: Elisa Oliveira. Ela, que transita entre filosofia e psicologia, ousa uma crítica à tradição da psicanálise, crítica essa que é construída a partir da filosofia de Nietzsche. Liberdade em Nietzsche: uma crítica à teoria psicanalítica do desejo é um artigo terapêutico, pois a leitura traz o desejo de lançar-se em horizontes desconhecidos, abandonando caracterizações doentias determinadas no decurso da vida. A autora diz um novo modo de pensar a psicanálise que, pairando sobre o porvir, emancipa-se e redescobre-se.

    Esta é uma edição aguardada que foi elaborada com esmero nos seus detalhes. A imagem escolhida para a capa é a pintura de Giorgio de Chirico, que fez parte de um movimento chamado “pintura metafísica”. As musas inquietantes gloriosamente ilustram esta edição, que fala sobre política, sujeito, igreja e liberdade, que questiona a razão, a história e o porvir. O tema da metafísica mostra-se amplo e aberto, e uma edição que se propõe a tanto sempre será inquietante. Esperamos que a leitura seja engrandecedora.

    Atenciosamente,

    Angélica Carvalho Sant’Anna
    A Equipe Editorial da Revista Inquietude.