Linguagem, regra e comportamento no segundo Wittgenstein
DOI:
https://doi.org/10.59780/ngap5399Schlagworte:
Wittgenstein, Comportamento, GramáticaAbstract
No II Wittgenstein, a Lógica deixa de se resolver na relação entre pensamento e linguagem e
passa a se apoiar na própria prática linguística. Mantém-se como irrelevante o apelo a
acontecimentos psíquicos para considerações lógicas, uma vez que estas são agora
considerações gramaticais: concernem às regras que presidem a linguagem. Essas regras
independem do pensamento enquanto algo que subjaz a linguagem. Nesse sentido, cada
contexto gramatical, isto é, cada jogo de linguagem, é um protótipo para um modo de pensar.
Ao considerar que a própria prática linguística realiza a lógica, o comportamento passa a
assumir protagonismo: tanto o comportamento primitivo (pré-linguístico), que constitui a rocha
matriz da gramática e o meio de apresentação do anímico, quanto o comportamento, que ganha
estatuto simbólico e passa a funcionar como exteriorização do anímico em jogos de linguagem.
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