Orientação e corpo humano em Direções no espaço de Kant
DOI:
https://doi.org/10.59780/ggbp8126Palabras clave:
Kant, Corpo humano, Orientação, Filosofia pré-críticaResumen
O presente artigo busca destacar a importância das considerações de Kant sobre o modo relacional de cognição dos objetos sensíveis no ensaio Sobre o primeiro fundamento da distinção de direções no espaço de 1768 para compreender inteiramente a cogência do argumento das contrapartes incongruentes, assim como suas conclusões. Primeiramente, apresento o panorama inicial de Direções no espaço, contrastando as notas kantianas sobre a tridimensionalidade do espaço com a relacionalidade necessária para conhecermos objetos externos. Depois de uma exposição breve sobre essas considerações, apresento esquematicamente uma primeira forma de entender o argumento das contrapartes incongruentes, sem enfatizar a relação do corpo humano com a orientação. Em seguida, busco expor duas objeções de Peter Remnant, mostrando que a solução para ambas envolve aceitar a fundamentalidade do corpo humano para a formação do conceito de orientação. Com base nessa solução, procuro revisar o modo de entender o argumento das contrapartes incongruentes.
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