Seria o bobo, um possível super-homem?

Autores/as

  • Maiara Franci dos Santos do Nascimento Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

Palabras clave:

Bobo, Super-homem, Lear, Último homem

Resumen

O presente trabalho faz uma abordagem da tragédia Rei Lear de William Shakespeare, escritor do século XVII, estabelecendo uma aproximação com o prólogo da obra Assim falou Zaratustra de Friedrich Nietzsche, filósofo do século XIX. Este artigo objetiva estudar a figura do bobo da corte e do Rei Lear, protagonista da tragédia shakespeariana, constituindo um comparativo com personagens nietzschianos: equilibrista e o palhaço, abordados no prólogo de Assim falou Zaratustra. A análise explora e relaciona os conceitos de “super-homem” e de “último homem”, trabalhados na filosofia de Nietzsche à peça de Shakespeare. O texto respeita a diferença temporal das obras, mas se concentra em relacioná-las através das imagens que ambas apresentam como livre dispositivo filosófico e literário. O trabalho busca sustentar a argumentação de que o personagem bobo apresentado por Shakespeare poderia vir a ser um possível Super-homem, de que falou Zaratustra.

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Citas

BILATE, Danilo. Nietzsche, entre o Übermensch e o Unmensch. Cadernos Nietzsche, São Paulo, n. 34, v. 1, p. 215-29, 2014. https://doi.org/10.1590/s2316-82422014000100010.

KAHLMEYER-MERTENS, Roberto. Sobre a sentença de Nietzsche “o super-homem é o sentido da terra”. Rio de janeiro: UERJ, 2007.

NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Cia. das Letras, 2011.

SHAKESPEARE, William. Rei Lear. Trad. Barbara Heliodora. São Paulo: Abril, 2010.

Publicado

2020-11-09

Cómo citar

DOS SANTOS DO NASCIMENTO, Maiara Franci. Seria o bobo, um possível super-homem?. Inquietude, Goiânia, v. 11, n. 1, p. 103–14, 2020. Disponível em: https://revistainquietude.com.br/index.php/inquietude/article/view/129. Acesso em: 19 may. 2025.