Seria o bobo, um possível super-homem?
Palavras-chave:
Bobo, Super-homem, Lear, Último homemResumo
O presente trabalho faz uma abordagem da tragédia Rei Lear de William Shakespeare, escritor do século XVII, estabelecendo uma aproximação com o prólogo da obra Assim falou Zaratustra de Friedrich Nietzsche, filósofo do século XIX. Este artigo objetiva estudar a figura do bobo da corte e do Rei Lear, protagonista da tragédia shakespeariana, constituindo um comparativo com personagens nietzschianos: equilibrista e o palhaço, abordados no prólogo de Assim falou Zaratustra. A análise explora e relaciona os conceitos de “super-homem” e de “último homem”, trabalhados na filosofia de Nietzsche à peça de Shakespeare. O texto respeita a diferença temporal das obras, mas se concentra em relacioná-las através das imagens que ambas apresentam como livre dispositivo filosófico e literário. O trabalho busca sustentar a argumentação de que o personagem bobo apresentado por Shakespeare poderia vir a ser um possível Super-homem, de que falou Zaratustra.
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Referências
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